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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tempo

Como o tempo passa rápido! Ontem mesmo éramos crianças mergulhadas em nossas infâncias, brincando, tendo como única preocupação, a brincadeira que iríamos fazer amanhã, mas sempre com a incontrolável e inexplicável vontade de crescer...
E o mais engraçado em tudo isso é que, quando éramos crianças, queríamos ser adultos e quando nos tornamos adultos queremos voltar a ser crianças...
Isso é tão estranho, sempre parece que nunca estamos satisfeito com o que temos, parece que sempre queremos mais, e nessa ânsia por auto-satisfação atropelamos o hoje e vivemos sempre no ontem, e de bônus, perdemos o futuro.
“Começa a fazer suas estradas no hoje, pois o amanhã é incerto demais para fazer planos e o futuro, costuma cair em meio ao vão”, então, por que é tão difícil viver o hoje, esquecer as coisas que nos magoam, que nos entristecem?
Vai ver porque somos humanos, instintivamente temos uma imensa vontade de nunca ficar “por baixo”, isso não passa de orgulho disfarçado de senso de justiça... vivemos o ontem todos os dias porque não suportamos que o nosso orgulho seja pisado, e nunca aceitamos que os outros erram, sempre achamos que fomos os únicos a sairmos machucados...
“Não importa o quão delicada seja uma situação, ela sempre, pelo menos, tem dois lados”, já pensou quantas coisas poderiam ser evitadas se olhássemos uma situação por ambos os lados? Se fossemos mais compreensivos?
“Aprende que o tempo não é algo que volta atrás”, verdade, e nada que você fizer poderá apagar o passado, porém isso não significa que você não pode mostrar que não está arrependido e mudar o futuro...
“Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado”, então que tal termos mais cuidado antes de abrir a boca pra falar do passado ou da atitude de alguém, como Marthin Luther King disse, “Antes de falar um erro seu, avaliarei dez meus!”.
Fragmentos retirados de “O Menestrel” de Shakespeare.
Van Damme Galeno

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